Mácula da Humanidade

Normalmente o preconceito é causado pela ignorância e o medo de lidar com o que foge dos padrões considerados “normais” em uma sociedade constantemente doente.
Infelizmente o preconceito está no intimo de todos os seres humanos, inerente a cada palavra que dizemos, porém cabe a cada ser humano saber reprimir o seu preconceito, mesmo no Brasil, onde é raro falar-se sobre tal sem deixar transparecer uma gota de preconceito enrustido em nossas palavras.
Talvez o preconceito não passe de mais uma doença psíquica atribuída a grande parte da população mundial. Ninguém por opinião escolhe estar doente,mas , se a doença já o afeta, começa a agir como tal. Em seu caso mais extremo o preconceito acaba por assumir uma forma intolerante. Enrustida com a definição de preconceito a intolerância pode levar a violência e também a um nível completamente desprezível, ‘ O Genocídio’, como já declarado na historia mundial.
A população tanto brasileira quanto a mundial, não tem tato para lidar com a indiferença, e pela falta desse dom, ao invés de reprimir seu preconceito, acaba por reprimir o individuo, deixando-o em quarentena como se ele fosse o doente dentro da sociedade. Todos temos nossas máculas, porém, cabe a cada um saber reservá-las para conseguirmos superar os obstáculos sobrepostos sobre nossas vidas. Mas a mácula da humanidade não pode ser reprimida isoladamente, a humanidade de agir como um ‘todo’.
Até quando nossa deficiência em entender ‘ O Outro Lado ‘ vai continuar reprimindo cidadões ao redor do mundo?

Amar é arte?

Amar é arte?
Não sei
Talvez faz parte
Um dia eu sonhei

Amar é arte?
Não entendo
Mas é tão freqüente
Só sei que está doendo

Amar é arte?
Não quero
É aquilo que agente sente
Pássaros presos é um erro

Amar é arte?
É aquele sereno
Que ao cair, ficamos contentes
E vemos nossos filhos correndo

Amar é arte?
Como meus jardins
Eu sei que ela mente
Cheirosa como yasmins

Amar é arte?
Tanto faz
Penetra na mente
Será que você é capaz?

Amar é arte?
O coração arde
Não entendo então se atente
Por favor não se esconde.




Autor: William Ferreira dos Santos